O que diria Charles Dickens desta folha em branco? Com certeza, já estaria tecendo um conto de Natal, ou quem sabe de festas juninas ou Halloween, com sua habilidade ímpar de expressar pensamentos e sentimentos que os verdadeiros escritores não podem conter dentro de si, mas que fluem livremente através de seus dedos e palavras.
E mesmo não sendo eu um desses escritores, aqui estou, desejando escrever meus próprios textos, contando com a ajuda do ChatGPT para corrigir meu português, buscando ser autêntico e produzir um conteúdo semelhante ao que minha versão de vinte anos fazia. Sinto-me feliz por poder expressar, quase anonimamente, ideias singelas sobre o meu dia a dia ou realizar análises profundas de pensamentos fugazes.
É notório o meu anseio por expressar-me e criar conteúdo sobre os temas que mais gosto, agora com o especial tempero que a psicanálise proporciona. Entretanto, admito que receio me tornar aquele “coach” que dita às pessoas o que sentir e como agir.
Há uma infinidade de assuntos em que não possuo opiniões formadas ou que não me interessam opinar. Existem várias maneiras nas quais não desejo me expressar, mas no meio de tudo o que rejeito, surge a pergunta: qual é o meu estilo?
Meu objetivo é ser um convite para pensar de maneira diferente, para enxergar outros pontos de vista e para incentivar decisões que possam proporcionar pelo menos 1% de felicidade à pessoa que me lê, contribuindo assim para a vida dos outros. Essa sempre foi a minha essência desde o meu primeiro projeto de blog, e permanece inalterada até o presente momento.
Ainda que não tenha um rumo ou estilo claramente definidos sobre o que desejo comunicar e como fazê-lo, continuo a jornada em busca do meu propósito. Cada palavra escrita é um passo nessa trajetória em que almejo ser fiel a mim mesmo e aos valores que norteiam minha escrita.
Assim, convido você, a acompanhar-me nessa jornada de autodescoberta e reflexão, pois juntos podemos desvendar novos horizontes e encontrar significados preciosos nas entrelinhas da vida.